É Normal o Silicone Doer? Explicação Sobre o Pós-Operatório, Duração do Desconforto e Cuidados Recomendados

• Introdução
• Por que é comum sentir dor após o implante de silicone?
• Quanto tempo dura o desconforto pós-operatório?
• Quais fatores influenciam o grau de dor?
• Cuidados essenciais no pós-operatório
• Sinais de alerta e quando procurar ajuda médica
• A experiência e o protocolo da Dra Amandia Marchetti
• Conclusão
• Sobre a Dra Amandia Marchetti

Introdução

A busca pelo aumento das mamas com implantes de silicone faz parte do desejo de muitas mulheres de se sentirem confiantes em sua própria pele. Entretanto, dúvidas sobre a dor, o desconforto e os cuidados necessários após a cirurgia são muito frequentes. Dra Amandia Marchetti, referência em cirurgia plástica com mais de 22 anos de experiência, orienta que compreender o pós-operatório é fundamental para vivenciar uma recuperação segura e tranquila. Este artigo explica, com embasamento científico e de acordo com as normas do Conselho Federal de Medicina (CFM), o que realmente esperar do pós-operatório das próteses de mama.

Por que é comum sentir dor após o implante de silicone?

Toda cirurgia envolve algum grau de trauma responsável por desencadear inflamação local, o que é inteiramente natural e esperado. No caso da prótese de silicone, a inserção do implante exige o descolamento de tecidos, podendo ser realizado acima ou abaixo do músculo. O trauma mecânico, associado à distensão dos tecidos das mamas, resulta em desconforto nos primeiros dias. Sensações de dor, pressão, inchaço e leve sensação de peso fazem parte do processo de cicatrização normal. Embora cada paciente viva essa experiência de modo singular, é importante compreender esse sintoma como parte da resposta fisiológica à cirurgia.

Quanto tempo dura o desconforto pós-operatório?

A intensidade da dor varia conforme o organismo, a técnica empregada, o tamanho dos implantes e a localização da prótese. De maneira geral:

• Primeiros 3 dias: É comum o desconforto ser mais acentuado, com limitação de movimentos e necessidade de analgésicos regulares.
• Primeira semana: A dor tende a regredir de forma significativa. Inchaço e sensibilidade podem persistir, porém já são mais toleráveis.
• 2 a 4 semanas: O desconforto residual costuma ser leve, permitindo retorno gradual a atividades rotineiras sem esforço excessivo dos membros superiores.
• A partir do 1º mês: Em geral, as pacientes estão adaptadas à prótese e o desconforto é mínimo ou inexistente. Sensações de peso ou eventuais fisgadas podem ocorrer esporadicamente até completa acomodação dos tecidos.

A recuperação total da cirurgia, com retorno pleno à prática esportiva e percepção do resultado final, normalmente ocorre entre 2 e 3 meses, podendo variar para cada paciente.

Quais fatores influenciam o grau de dor?

Diversos aspectos interferem na resposta de cada paciente ao pós-operatório:

• Local de posicionamento da prótese: Implantes colocados abaixo do músculo peitoral tendem a causar um pouco mais de dor nas primeiras semanas em comparação com próteses posicionadas acima do músculo;
• Tamanho e formato dos implantes: Próteses maiores exigem maior distensão dos tecidos, podendo ampliar o desconforto inicial;
• Desenvolvimento do processo inflamatório: Cada organismo reage de forma única, havendo variações no limiar de dor e no tempo de cicatrização;
• Técnica cirúrgica e domínio do especialista: Quanto mais delicada e precisa a intervenção, menor costuma ser o trauma, reduzindo o período de dor;
• Adesão aos cuidados pós-operatórios: Seguir corretamente as recomendações impacta diretamente sobre a experiência de dor e a qualidade da recuperação.

Cuidados essenciais no pós-operatorio

A ética médica e a literatura indicam que a recuperação de um implante mamário exige dedicação e cuidados diários. As medidas fundamentais incluem:

• Uso correto do sutiã cirúrgico: Fornece sustentação, reduz o risco de deslocamento da prótese e garante conforto;
• Repouso relativo: Evitar levantar peso, exercícios físicos de impacto e movimentos amplos dos braços nas primeiras semanas;
• Medicação conforme prescrição: Analgésicos e anti-inflamatórios devem ser utilizados sob orientação médica, nunca por conta própria;
• Higiene e observação das cicatrizes: Manter as incisões limpas e protegidas, observando sinais como vermelhidão, secreção ou abertura dos pontos;
• Compatibilização do retorno às atividades cotidianas: Trabalhos leves e caminhadas podem ser retomados lentamente, evitando exageros no início;
• Evitar tabagismo: O cigarro atrasa a cicatrização e aumenta riscos de complicações;
• Acompanhamento médico: Comparecer a todas as revisões, tirando dúvidas e recebendo orientações progressivas de acordo com a evolução individual.

Sinais de alerta e quando procurar ajuda médica

Embora a maior parte dos casos transcorra normalmente, alguns sinais requerem avaliação rápida:

• Febre persistente acima de 38ºC;
• Dor intensa, desproporcional ou piora significativa após os primeiros dias;
• Vermelhidão acentuada, saída de secreção ou mau cheiro nas incisões;
• Inchaço assimétrico, endurecimento súbito ou alteração visível do formato das mamas;
• Dificuldade para respirar ou dor torácica;

Persistindo algum desses sintomas, procure seu cirurgião imediatamente. O diagnóstico precoce de complicações é essencial para preservar a saúde e o resultado estético da cirurgia.

A experiência e o protocolo da Dra Amandia Marchetti

Na clínica da Dra Amandia Marchetti, cada paciente é acompanhada de forma humanizada e minuciosa. O processo inicia com preenchimento de questionário de histórico pessoal, seguido de avaliação detalhada em consulta de 1h30. No pós-operatório, há seguimento intensivo da recuperação: o contato é mantido diretamente com a equipe, e a primeira higiene pode ser realizada pela enfermeira, que também instrui sobre os melhores cuidados domiciliares. As revisões e exames são programados para acompanhar cada fase, transmitindo segurança durante todo o processo.

Conclusão

Sentir dor após a colocação de prótese de silicone é absolutamente esperado e faz parte do processo de cicatrização dos tecidos mamários. A intensidade e o tempo de desconforto geralmente diminuem rapidamente na primeira semana, desde que se sigam corretamente as orientações médicas. Evitar comparações e confiar no acompanhamento personalizado da equipe de cirurgia plástica é essencial para uma experiência consciente e segura. Caso surjam dúvidas, sintomas atípicos ou insegurança durante a recuperação, procure sempre o seu especialista – a qualidade da comunicação e o cuidado integrado são a melhor ferramenta para um resultado positivo e para sua tranquilidade.

Sobre a Dra Amandia Marchetti

Dra Amandia Marchetti é formada pela Univale e especialista em cirurgia plástica há mais de 22 anos, com experiência consolidada no Rio de Janeiro e atuação desde 2012 em Blumenau e Itajaí. Conhecida por seu acolhimento e consultas detalhadas, ela foca em resultados naturais e atendimento integral, realizando acompanhamentos próximos no pré e pós-operatório e aplicando tecnologias avançadas como Vaser, Ultraformer e Renuvion. Seu enfoque está nas cirurgias de face e procedimentos mamários, especialmente voltados ao público feminino acima dos 40 anos que busca rejuvenescimento seguro.

O cuidado humanizado oferecido por Dra Amandia Marchetti inclui preenchimento prévio de histórico, orçamento transparente, visitas domiciliares de enfermagem, além de atenção a cada etapa da jornada cirúrgica. Sua missão é proporcionar às pacientes uma experiência baseada em ciência, ética e respeito, priorizando a escuta ativa e orientação individualizada, sempre em conformidade com as normas do Conselho Federal de Medicina.