Melhor Escolha: Prótese de Silicone Por Cima ou Por Baixo do Músculo? Comparação de Técnicas, Benefícios e Cuidados
- Introdução: Por que a posição da prótese é importante?
- Anatomia da Mama e o Contexto da Cirurgia
- Prótese Por Cima do Músculo (Subglandular): Características, Vantagens e Limitações
- Prótese Por Baixo do Músculo (Submuscular/Dual Plane): Vantagens e Desvantagens
- Como Escolher a Melhor Técnica para o seu Caso?
- Cuidados no Pós-Operatório e Recuperação
- Diferenciais do Acompanhamento na Clínica Dra Amandia Marchetti
- Conclusão
- Sobre a Dra Amandia Marchetti
Introdução: Por que a posição da prótese é importante?
Ao decidir por uma cirurgia de mama, a escolha do local onde a prótese de silicone será posicionada – seja por cima ou por baixo do músculo peitoral – é uma das etapas mais relevantes do planejamento cirúrgico. Essa decisão impacta diretamente o resultado estético, a naturalidade, o tempo de recuperação e até mesmo a sensação ao toque. A Dra Amandia Marchetti, especializada em cirurgia plástica com mais de 22 anos de carreira, destaca que não existe fórmula única: cada técnica tem indicações específicas e deve ser analisada individualmente para cada paciente.
Anatomia da Mama e o Contexto da Cirurgia
Entender um pouco da anatomia mamária ajuda a compreender por que a posição do implante faz diferença. A mama é formada por tecido glandular, gordura e pele. Logo abaixo, está o músculo peitoral maior. Os implantes podem ser colocados entre a glândula e o músculo (subglandular) ou parcialmente/totalmente abaixo do músculo (submuscular ou dual plane). Essa escolha depende de características anatômicas, espessura de tecido, grau de flacidez, expectativas e objetivos com o procedimento.
Prótese Por Cima do Músculo (Subglandular): Características, Vantagens e Limitações
Na técnica subglandular, a prótese é colocada sobre o músculo peitoral, ficando diretamente sob a glândula mamária. Essa abordagem costuma ser indicada para mulheres que possuem volume mamário e cobertura de tecido suficiente para “camuflar” o implante.
Vantagens:
- Recuperação mais rápida e menos dolorosa, já que não há manipulação muscular direta.
- Permitida maior liberdade de movimentos logo após a cirurgia.
- Não há alteração na forma da prótese durante a contração do músculo peitoral, o que é importante para atletas.
- Em alguns casos, facilita exames de imagem, embora a tecnologia atual já permita avaliações em todas as posições.
Limitações:
- Em pacientes magras ou com pouca cobertura de tecido, pode haver maior visibilidade ou palpação das bordas da prótese (rippling).
- Leve tendência a maior incidência de contratura capsular em estudos antigos, principalmente com próteses de gerações mais antigas.
- Pode evidenciar o contorno do implante, gerando aspecto menos natural caso haja pouca glândula ou gordura.
Prótese Por Baixo do Músculo (Submuscular/Dual Plane): Vantagens e Desvantagens
Na posição submuscular (ou “dual plane”), a prótese é colocada sob o músculo peitoral maior, total ou parcialmente. É uma abordagem frequente para pacientes magras, que buscam resultado natural.
Vantagens:
- Maior naturalidade, especialmente no colo mamário, pois o músculo “camufla” o contorno da prótese.
- Menor risco de contratura capsular em relação à posição subglandular, segundo estudos recentes.
- A prótese fica menos visível ao toque e à palpação.
- É indicada quando há pouco tecido de cobertura ou pele fina.
Desvantagens:
- Pós-operatório costuma ser mais dolorido devido à manipulação muscular.
- Recuperação um pouco mais longa; o retorno à prática esportiva completa pode demorar mais semanas.
- Pode haver animação mamária (deformidade temporária da prótese ao movimentar o músculo, mais comum em atletas).
Como Escolher a Melhor Técnica para o seu Caso?
A decisão entre prótese por cima ou por baixo não deve ser generalizada. A Dra Amandia Marchetti ressalta a importância de análise detalhada do biótipo, estrutura mamária, objetivos estéticos e estilo de vida da paciente. Mulheres mais magras ou com pouca mama geralmente se beneficiam da cobertura muscular para evitar contornos evidentes do implante. Já atletas, ou pacientes que praticam esportes que envolvem grande uso do peitoral, podem optar pela abordagem subglandular para evitar as chamadas “animações”. Além disso, o tamanho e o perfil da prótese, bem como expectativas sobre naturalidade ou projeção, também influenciam a escolha. O diálogo aberto com o cirurgião, esclarecendo todos os prós e contras, é fundamental para um resultado alinhado às expectativas e dentro dos parâmetros de segurança.
Cuidados no Pós-Operatório e Recuperação
O período de recuperação varia conforme a técnica escolhida, mas alguns cuidados são universais: uso correto do sutiã cirúrgico, limitação temporária de movimentos e repouso nas primeiras semanas, orientação quanto à exposição solar, e retorno gradual às atividades físicas. O acompanhamento pós-operatório na clínica da Dra Amandia Marchetti inclui visitas domiciliares realizadas por uma enfermeira, orientação detalhada sobre higiene dos curativos, drenagem linfática recomendada quando necessária, e revisão periódica para garantir que a recuperação ocorra da forma mais confortável e segura possível.
Diferenciais do Acompanhamento na Clínica Dra Amandia Marchetti
Um dos diferenciais da clínica comandada pela Dra Amandia Marchetti está no acolhimento de “mulher para mulher”, com total personalização do pré e