Como a Prótese de Silicone Afeta Exames de Imagem? Entenda o Impacto na Mamografia e Outros Procedimentos

Introdução

A presença de prótese de silicone mamária é uma preocupação crescente para milhares de mulheres, tanto pelo desejo de manter os cuidados em saúde, quanto pelas dúvidas frequentes sobre a eficácia dos exames de imagem após o procedimento. Embora as próteses tenham avançado significativamente em termos de segurança e tecnologia, é fundamental entender como elas afetam exames como a mamografia, ultrassonografia e ressonância magnética.

Dra Amandia Marchetti, referência em cirurgia plástica, destaca que o acompanhamento radiológico contínuo é indispensável para que toda mulher com implante mantenha um rastreamento seguro e personalizado, sempre valorizando o diálogo transparente entre paciente e equipe médica.

Principal impacto da prótese de silicone nos exames de imagem

A prótese de silicone não impede a realização dos exames, porém pode dificultar a visualização total do tecido mamário, especialmente nas mamografias tradicionais. Isso ocorre porque o silicone é mais denso do que o tecido da mama, criando uma “área de sombra” nas imagens e reduzindo a capacidade de detectar alterações em determinadas regiões da mama. Esse efeito de “máscara” é mais intenso em pacientes cujos implantes estão posicionados sobre o músculo peitoral (subglandular), enquanto implantes atrás do músculo (submuscular) costumam interferir menos.

Mamografia e prótese de silicone: adaptações técnicas

A mamografia segue sendo o principal exame de rastreamento do câncer de mama. Segundo consenso científico, mulheres com silicone devem continuar realizando mamografias regulares. Para aumentar a eficácia diagnóstica, radiologistas utilizam a manobra de Eklund: uma técnica específica em que o implante é deslocado, permitindo maior compressão do tecido mamário dianteiro e produzindo imagens adicionais. Com isso, a área de visualização é ampliada e o volume de tecido avaliado pelo exame aumenta consideravelmente, minimizando as limitações causadas pelo silicone.

É importante que a paciente informe sempre ao profissional de radiologia sobre a presença das próteses antes do procedimento. Técnicas de compressão mais cuidadosas são adotadas para reduzir o risco de danos ao implante e possíveis desconfortos, além de garantir maior clareza nas imagens captadas.

Ultrassonografia e ressonância magnética em pacientes com prótese

A ultrassonografia é fundamental como exame complementar na investigação de alterações mamárias em portadoras de prótese. Por não utilizar radiação e por conseguir “contornar” a densidade do silicone, permite visualizar áreas ao redor do implante e identificar possíveis nódulos ou cistos, bem como avaliar a integridade do implante. A ressonância magnética, por sua vez, é considerada o padrão-ouro na avaliação detalhada da prótese. Ela é usada para detectar rupturas subtis, analisar a cápsula que envolve o implante e distinguir alterações suspeitas em casos em que mamografia e ultrassom não foram conclusivos.

Segundo trabalhos científicos, essas modalidades, quando combinadas, aumentam significativamente a taxa de detecção precoce de alterações, tornando o acompanhamento mais seguro para mulheres com silicone mamário.

Detalhes sobre o rastreamento do câncer de mama

A presença do implante não aumenta o risco de câncer de mama, mas pode reduzir a acurácia de exames convencionais. As principais diretrizes internacionais e nacionais orientam manter o rastreamento regular: mamografia anual a partir dos 40 anos, eventualmente complementada por ultrassonografia e ressonância magnética, especialmente em pacientes com histórico familiar ou alterações suspeitas. O diálogo aberto entre paciente, cirurgião plástico e mastologista é decisivo para o plano individualizado de investigação, levando em conta a idade da paciente, características do implante e densidade mamária.

Dra Amandia Marchetti orienta sempre um acompanhamento conjunto entre as especialidades, reforçando o papel do preparo prévio e da escolha por clínicas de imagem com experiência em prótese de silicone para garantir máxima confiabilidade dos laudos.

Perguntas frequentes

É seguro realizar mamografia com prótese?
Sim. O procedimento é seguro, desde que feito por profissionais capacitados e com técnica adequada. O risco de danos à prótese é mínimo quando são adotadas as compressões e manobras orientadas por protocolos atuais. Além disso, a mamografia é importante para a detecção precoce de alterações, mesmo em quem tem silicone.

Preciso avisar sobre a prótese antes dos exames?
Sempre informe à equipe do serviço de imagem sobre o tipo, local e tempo da sua prótese. Isso é fundamental para que sejam empregadas as técnicas corretas, garantindo segurança e imagens de melhor qualidade.

O silicone “esconde” o câncer na mamografia?
O implante pode dificultar a visualização de pequenas áreas do tecido mamário, mas os métodos atuais – como manobra de Eklund, combinação de exames e protocolos específicos – minimizam esse risco. Por isso, o acompanhamento individualizado é importante para que nenhuma alteração passe despercebida.

A prótese interfere em outros exames?
Na ultrassonografia, a presença de silicone não prejudica as imagens, e o exame pode ser utilizado tanto para avaliar o tecido mamário quanto para investigar a integridade do implante. A ressonância magnética é especialmente útil para avaliação detalhada da prótese, principalmente em suspeita de ruptura ou alterações duvidosas em outros exames.

Orientações e recomendações práticas

– Mantenha todos os exames em dia, mesmo após colocação do silicone.
– Avise ao agendar e antes dos exames que possui implante mamário.
– Escolha clínicas e profissionais especializados em imagem de mamas com prótese.
– Siga sempre o protocolo de acompanhamento determinado pelo seu médico.
– Entenda que, se houver alterações, exames adicionais podem ser indicados para confirmação diagnóstica.
– O acompanhamento regular por mastologista e cirurgião plástico é indispensável para segurança e tranquilidade.

Conclusão

A prótese de silicone não é barreira para manter a saúde das mamas em dia. A chave para bons resultados nos exames está em métodos adaptados, equipes qualificadas e plano de rastreamento personalizado. Dra Amandia Marchetti e sua clínica reforçam a importância da informação clara, parceria multidisciplinar e compromisso com o bem-estar das pacientes. Se você tem implante de silicone, converse com seus especialistas e mantenha o acompanhamento constante – sua saúde merece atenção integral e especializada.

Sobre o(a) Dra Amandia Marchetti

Dra. Amandia Marchetti, aos 48 anos, é referência em cirurgia plástica com experiência consolidada há mais de 22 anos, graduada pela Univale. Com trajetória marcada pela atuação em cirurgia plástica no Rio de Janeiro e há mais de uma década no Vale do Itajaí, atua com foco em segurança, acolhimento e personalização de procedimentos. Em sua clínica, aplica protocolos inspirados em tendências internacionais, priorizando cirurgias de face, recuperação rápida e procedimentos integrados. É pioneira na utilização de tecnologias como Renuvion, Vaser, Ultraformer e BodyTite para potencializar resultados naturais e seguros, além de oferecer atenção exclusiva no pré e pós-operatório, incluindo acompanhamento domiciliar personalizado por enfermeira.

Com público predominantemente feminino, acima dos 40 anos, atende demandas de rejuvenescimento facial, correção de flacidez, mama e abdômen, atuando também em cirurgias combinadas e técnicas avançadas como deep plane facelift e lipoaspiração com alta definição. Seu atendimento começa no acolhimento, passa por consulta longa e detalhada, e se estende ao pós-operatório humanizado, onde o cuidado vai “de mulher para mulher”, reforçando dedicação à segurança, autoestima e saúde global da paciente.

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